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Universidade Federal do Ceará
Laboratório de Farmacotécnica

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Nifedipina

Nifedipina é praticamente insolúvel em água e é extremamente sensível à luz. Preparação de uma mistura a partir dos comprimidos ou pela diluição do conteúdo das cápsulas não é recomendado.

A absorção sub-lingual de nifedipina é incompleta e irregular, e muito da dose é ingerida e absorvida pela via normal.1,2 O uso de nifedipina sub-lingual para rápido controle de hipertensão não é geralmente recomendado e agentes alternativos estão disponíveis.

A remoção de nifedipina líquida das cápsulas com uma agulha e seringa pode levar a dosagem variável e a erros na administração.3 É impossível retirar todo o líquido.4 Se a concentração de nifedipina na cápsulas for conhecida, é fácil retirar o volume desejado a partir de 2 a 3 cápsulas.

O sucesso no uso de nifedipina retal em crianças com hipertensão aguda tem sido descrito.5 A quantidade total da droga e o volume nas cápsulas foram determinados (obtidos a partir de informações do fabricante), e o conteúdo extra foi removido com uma seringa, deixando a dose necessária na cápsula. Um segundo orifício foi feito na cápsula , que foi então administrada por via retal.

Helin et al6 investigaram a preparação de pó de nifedipina fabricada em sala com iluminação controlada e selada em papel encerado. Comprimidos foram triturados e diluídos com lactose(1mg/500mg) e o pó foi então adicionado a um alimento aromatizado ou líquido, conforme a necessidade. Nifedipina inicia a degradação tão logo a papel selado seja aberto, perdendo até 20% em 3 horas.

REFERÊNCIAS
  1. McAllister RG Jr.  Kinetics and dynamics of nifedipine after oral and sublingual doses. Am J Med 1986; 81 (suppl. 6A): 2-5.
  2. van Harten J., Burgraaf K., Danholf M., van Brummelen P., Breimer D.D.  Negligible sublingual absorption of nifedipine.  Lancet 1987; 2: 1363-5.
  3. Woods DJ, Fowler S.  Nifedipine for hypertensive emergencies.  JAMA 1997; 277 (10): 790.
  4. Domaratzki J., Campbell S.  Nifedipine administration in the critically ill.  Can J Hosp Pharm 1988: 41 (1): 34-5.
  5. Uchiyama M., Ogawa I.  Rectal nifedipine in acute severe hypertension in young children (letter). Arch Dis Child 1989: 64 (4): 632.
  6. Helin M.M., Kontra K.M., Naaranlhti T.J., and Wallenius K.J.  Content uniformity and stability of nifedipine in extemporaneously compounded oral powders.  Am J Health Syst Pharm 1998; 55: 1299-301.

 

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