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Universidade Federal do Ceará
Laboratório de Farmacotécnica

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Carbamazepina

Carbamazepina é praticamente insolúvel em água e solúvel no álcool. É uma substância amarga conferindo sabor residual desagradável. Suspensões são disponíveis comercialmente e devem ser usadas sempre que possível. Carbamazepina tem sido relatada como estável por ao menos 30 dias numa variedade de formulações preparadas a partir de comprimidos.1,2

Fórmula 1

Carbamazepina 200mg/5mL
Carbamazepina comprimidos 200mg 20
Xarope q.s.p. 100 mL
Se o xarope não estiver conservado adicionar 0,1% de parabenos ou, em pH de 5 ou menos, 0,1% de benzoato de sódio.
Prazo de validade 30 dias
Armazenamento Sob refrigeração.
Frascos de vidro ambar, e seringas plásticas orais foram usados no estudo.1
Deve ser armazenado em recipientes bem fechados para prevenir degradação.
Agitar bem antes do uso.

 

NOTAS

  1. A fórmula acima é a mais simples, mas o conteúdo de açúcar pode ser inaceitável. Uma formulação alternativa usando uma base de (aproximadamente) 30ml de xarope, 8ml de sorbitol 70%, 2ml de glicerol, 0,1% de parabenos e água até 100ml1, ou 30ml de xarope, 70ml de metilcelulose 1%, conservada com benzoato de sódio2, tem sido propostas.
  2. Tegretol® comprimidos (não para liberação controlada) dispersa rápida e facilmente em água. Comprimidos mastigáveis também estão disponíveis.
  3. As características de absorção e biodisponibilidade da suspensão pode ser diferente daquelas do comprimido. No estudo de Bloomer et al2 a extensão da absorção foi semelhante entre os comprimidos e a suspensão. A suspensão produziu significativamente anterior e maior pico de concentração.
  4. A suspensão de carbamazepina deve ser misturada com um igual volume de diluente (água ou salina) antes da administração por via naso-gástrica, para diminuir a aderência da suspensão à tubulação.3
REFERÊNCIAS
  1. Burkart G.J., Hammond R.W., Akers M.J.  Stability of extemporaneous suspensions of carbamazepine. Am J Hosp Pharm 1981; 38: 1929-31.
  2. Bloomer D., Dupuis L.L., MacGregor D., Soldin S.J.  Palatability and relative bioavailability of an extemporaneous carbamazepine oral suspension.  Clin Pharm 1987; 6: 646-49.
  3. Clark-Schmidt A.L.  Loss of carbamazepine suspension through nasogastric feeding tubes. Am J Hosp Pharm 1990; 47: 2034-37.

 

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