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Álcool Benzílico, Benzoato de Sódio e Ácido Benzóico

Álcool Benzílico é oxidado in vivo a ácido benzóico que é então detoxificado através de uma rota de conjugação no fígado. A toxicidade do álcool benzílico em neonatos é principalmente devido a sua conversão em ácido benzóico e subsequente acumulação deste. Consequentemente, grandes doses de ácido benzóico e benzoato de sódio possuem riscos semelhantes de toxicidade.

Uma síndrome fatal caracterizada por gasping e acidose metabólica foi descrita para prematuros de muito baixo peso que receberam grandes quantidades de soluções parenterais contendo álcool benzílico.1 Os fatores relacionados a composição foram a elevada concentração de álcool benzílico e a imaturidade da capacidade de detoxificação pelo fígado. Em crianças, o risco de efeitos adversos devidos ao álcool benzílico pode ser estimada com base na dose de 100 mg/kg/dia como sendo a menor dose relatada como causadora de morte, e que toxicidade não fatal tem sido relatada após ingestão de doses entre 32 e 105 mg/kg/dia.2

Muitos líquidos orais contêm benzoatos (álcool benzílico, ácido benzóico ou benzoato de sódio) fornecem menos que 5mg/kg/dia e podem ser considerados relativamente seguros. Ao aumentar as doses dos benzoatos aumenta-se o risco de toxicidade não fatal e fatal. Por exemplo, o uso de injeção de doxapram conservada em doses terapêuticas normais fornece uma exposição ao álcool benzílico de 30mg/kg/dia que pode ser tóxica. Como guia, um limite de 10 mg/kg/dia tem sido arbitrariamente sugerido.3 Se possível, benzoatos devem ser evitados completamente em prematuros e naqueles de muito baixo peso corporal.

REFERÊNCIAS
  1. Gershanik J, Boecler B, Ensley H, McCloskey S, George W. The gasping syndrome and benzyl alcohol poisoning. N Engl J Med 1982; 307: 1384 -1388.
  2. Anderson CW, Ng KJ, Andresen B, Cordera L. Benzyl alcohol poisoning in a premature newborn infant. Am J Obstet Gynecol 1984; 148:344-6
  3. Woods D. J. The safety of antimicrobial preservatives in oral liquids for neonates. NZ Pharm 1996; 16: 22.
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